Outros Heróis

Um dos maiores nomes da literatura brasileira, Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) nasceu na Chácara do Livramento, no Rio de Janeiro, que depois ganhou o nome de Morro do Livramento. Seu pai era Francisco José de Assis, pintor de paredes, e a mãe a portuguesa Maria Leopoldina. Ela se foi quando o menino tinha… Continue a ler »Ícone da literatura brasileira

Samba é o ritmo do Brasil. Não há quem fale do nosso país e não se lembre de tudo que este gênero musical desperta para quem o ouve, entre eles o sentimento de alegria, principalmente. E se teve uma responsável por isso, ela atende pelo nome de Hilária Batista de Almeida, mais conhecida como Tia… Continue a ler »A mãe do samba

Joana Angélica nasceu na Bahia em 1761 e não demorou muito para que demonstrasse seus dotes religiosos. Filha de uma família abastada, ainda jovem entrou para a Ordem da Imaculada Conceição, no Convento da Lapa, onde desempenhou diversas funções: por duas vezes foi abadessa do convento, cargo máximo alcançado por uma religiosa. Ela era muito… Continue a ler »Religiosa que morreu defendendo a independência

A missionária Dorothy Stang não nasceu no Brasil, mas defendeu a floresta brasileira como se fosse daqui – tanto que ganhou cidadania. A irmã, como era chamada, é natural de Ohio, dos Estados Unidos, e chegou no país em 1966, na cidade de Coroatá, no Maranhão. Tempos depois foi para a região do Xingu, na… Continue a ler »Missionária lutou para defender a floresta brasileira e os trabalhadores

Na primeira metade do século 19, em 1822 – ano da independência do Brasil, nasceu em São Luiz, no Maranhão, Maria Firmina dos Reis, filha da escravizada alforriada Leonor Felipa dos Reis e de João Pedro Esteves, um homem de posses. Ficou órfã aos 5 anos de idade, foi criada por uma tia na Vila… Continue a ler »Primeira romancista negra do Brasil

A história do seringueiro e líder sindical Francisco Alves Mendes Filho (1944-1988), o Chico Mendes, ficou marcada pela coragem com que denunciou o desmatamento, a atividade predatória de grileiros e fazendeiros e a opressão sofrida pelas comunidades extrativistas da Amazônia. Sua atuação política foi decisiva para levantar a discussão sobre a necessidade de se buscar… Continue a ler »O líder seringueiro que virou símbolo de preservação da Amazônia

O palco da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, foi o Campo da Aclamação, no Rio de Janeiro. No local, hoje chamado de Praça da República por motivos óbvios, que o Marechal Deodoro da Fonseca e um grupo de militares depôs o então imperador Dom Pedro II. Era o fim da monarquia… Continue a ler »Líder do movimento que culminou na Proclamação da República

Poucos políticos brasileiros que participaram da transição da monarquia para a república, na virada do século 19 para o século 20, conseguiram preservar o respeito e a popularidade com a mudança de regime como José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845-1912), o Barão do Rio Branco.  Filho de um aristocrata influente do período monárquico —… Continue a ler »O monarquista que virou um dos políticos mais populares da história republicana

Poucas mulheres do início do século 19 tiveram uma trajetória tão heroica quanto a catarinense Ana Maria de Jesus Ribeiro (1821-1849), que entrou para a história como Anita Garibaldi. Ao lado do marido, o revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi, Anita lutou contra a monarquia e pela causa republicana da Revolução Farroupilha, no sul do país, foi perseguida… Continue a ler »A heroína de dois mundos

Pioneira seria a melhor palavra para definir a trajetória da compositora, instrumentista e maestrina Chiquinha Gonzaga (1847-1935). Autora da primeira marcha carnavalesca do país (Ó Abre Alas, de 1899) e a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, Chiquinha foi ainda a primeira pianista a compor peças de choro. Por isso, Chiquinha também pode… Continue a ler »Mulher à frente do seu tempo, foi precursora da música popular brasileira

A sigla M.M.D.C. representa as iniciais de quatro jovens paulistas (Mário Martins de Almeida; Euclides Miragaia; Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo Camargo de Andrade) que foram mortos durante um protesto em São Paulo, em maio de 1932, contra o governo ditatorial de Getúlio Vargas. O episódio causou forte comoção e acabaria sendo decisivo para o estado de… Continue a ler »Os quatro heróis paulistas da Revolução de 1932

Benedito Caravelas (1805-1885) foi um líder quilombola que se transformou numa lenda no norte do Espírito Santo e em vários estados do Nordeste, regiões onde circulava com desenvoltura – o que lhe rendeu o apelido de Benedito Meia-Légua –, liderando grupos de negros insurgentes que invadiam fazendas para ocupar senzalas e libertar escravizados. Nascido escravo… Continue a ler »O temido líder quilombola que inspirou a expressão “Será o Benedito?”

A historiografia brasileira relegou à invisibilidade os feitos de inúmeras mulheres que participaram de rebeliões e revoltas durante o domínio português. Não é difícil, portanto, compreender a falta de registros históricos consolidados da heroína indígena Clara Camarão. Mesmo assim, ela teve o nome inscrito, em 2017, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que… Continue a ler »Heroína indígena do século 17 liderou batalhão feminino contra os holandeses

O ano era 1835 e o Rio Grande do Sul assistia ao início da revolta civil mais longa da história do Brasil: a Farroupilha, que teve início em 20 de setembro – tempos depois conclamado Dia do Gaúcho. Um grupo, liderado pelo comandante da Guarda Nacional local, Bento Gonçalves, tinha por intenção proclamar a independência… Continue a ler »Líder da Revolução Farroupilha

Uma das responsáveis por transformar o Quilombo dos Palmares (1597-1694) na maior e mais duradoura comunidade de resistência dos escravizados fugitivos do período colonial, a princesa Aqualtune – avó de Zumbi, o último líder do quilombo — virou uma lenda por ter sido uma líder militar no Congo antes de ser capturada por tropas portuguesas… Continue a ler »A princesa guerreira do Congo que lutou na resistência do Quilombo dos Palmares

Com uma atuação decisiva em dois momentos importantes da história do Brasil – a abolição da escravatura, em 1888, e a proclamação da república, no ano seguinte –, o farmacêutico, jornalista, escritor e ativista político José Carlos do Patrocínio (1853-1905) marcou sua biografia pelo carisma, oratória e capacidade de articulação política.  Seu pai, João Carlos… Continue a ler »De Tigre da Abolição a proclamador civil da República

Os contatos com tribos indígenas e o desbravamento dos rios da Amazônia para descobrir seus cursos, atrair migrantes e abrir novas rotas de comércio durante o governo imperial foram possíveis graças a Manuel Urbano da Encarnação (1805-1897), um prático de embarcações que viveu boa parte de sua vida embrenhado na floresta amazônica, ficando conhecido como… Continue a ler »Sertanista foi ‘bandeirante do século 19’ na região amazônica

O movimento abolicionista se consolidou no Brasil na segunda metade do século 19 e a maior parte de seus líderes era composta por intelectuais influentes da elite cultural e política das capitais do país. O cearense Francisco José do Nascimento (1839-1914), no entanto, não tinha esse perfil. Chico da Matilde, como era conhecido antes da… Continue a ler »Dragão do Mar foi líder jangadeiro e herói abolicionista do Ceará

O político, diplomata, historiador, jurista, poeta, jornalista e líder abolicionista Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (1849-1910), conhecido com Joaquim Nabuco, foi um dos intelectuais brasileiros mais influentes da segunda metade do século 19.  Nascido no Recife numa família escravocrata, Nabuco morou até os 8 anos com uma madrinha no Engenho Massangana, em Cabo de Santo Agostinho, convivendo com… Continue a ler »Líder abolicionista foi um dos intelectuais mais influentes do século 19

A carioca Maria Augusta Generoso Estrella (1860-1946) entrou para a história como a primeira mulher brasileira a se formar em medicina, em 1881. E isso só foi possível porque sua família bancou sua matrícula numa universidade americana – na época, às mulheres não era permitido cursar medicina no Brasil. Ela ainda passaria por muitas dificuldades… Continue a ler »A trajetória inspiradora da primeira mulher a se formar em medicina

O jornalista e escritor baiano Luiz Gonzaga Pinto da Gama (1830-1882) foi um dos principais nomes do movimento abolicionista e do jornalismo brasileiro do século 19. Mesmo sendo filho de pai branco e de mãe negra livre, Luiz Gama (como ficou conhecido) foi feito escravo aos 10 anos e, até os 17, permaneceu analfabeto. Obteve… Continue a ler »De escravo a líder abolicionista

Tereza de Benguela foi uma negra escravizada que virou rainha e por duas décadas comandou o maior quilombo do Mato Grosso da era colonial. Ela levou quase 250 anos para ser reconhecida pela historiografia oficial e pelo governo brasileiro como um símbolo de liderança e resistência da mulher negra da sociedade escravista do século 18.… Continue a ler »A escravizada que virou rainha e hoje simboliza o Dia da Mulher Negra

A história do tenente Marcolino José Dias, um escravo liberto filho de negros africanos, ajuda a entender o impacto da Guerra do Paraguai (1865-1870) na política racial brasileira. Na época, o Brasil era a maior sociedade escravista nas Américas, com cerca de 1,5 milhão de homens e mulheres escravizados — mas pelo menos 4 milhões… Continue a ler »O tenente negro que virou herói na Guerra do Paraguai

Médico, político, jornalista e ativista num período crítico da história brasileira – que marcou a independência de Portugal, a construção da nação brasileira e o surgimento da imprensa no país –, o baiano Cipriano José Barata de Almeida (1762-1838) nasceu numa família abastada de Salvador e formou-se em Medicina na Universidade Coimbra, mas fez fama… Continue a ler »A voz crítica do Primeiro Reinado

A participação de povos indígenas na Guerra do Paraguai (1864-1870) tem relatos de invasões de aldeias do lado brasileiro por tropas paraguaias, combates sangrentos na foz do Rio Paraguai, promessas não cumpridas por parte do governo imperial e muitas histórias de batalhas vitoriosas incorporadas à tradição oral das tribos, passadas por várias gerações. A presença… Continue a ler »Indígenas também lutaram na Guerra do Paraguai

A breve e heroica vivência do italiano Giovanni Battista Líbero Badaró (1798-1830) acabou se transformando num marco na defesa da liberdade de expressão no país cujo desfecho trágico, em 1830, no ocaso do Primeiro Reinado, mostrou o grau de tensão em que o Brasil estava mergulhado naquele período. Médico recém-formado, Badaró tinha 28 anos quando… Continue a ler »Precursor da liberdade de imprensa

Maria Quitéria de Jesus (1792-1853), baiana de Feira de Santana, entrou para a história do Brasil como a primeira mulher a ingressar nas Forças Armadas. Mas isso só foi possível porque ela se vestiu de homem, usando os documentos do cunhado, para se alistar como “soldado Medeiros” na luta da Independência da Bahia (1822-1823) para… Continue a ler »A mulher que se vestiu de soldado para lutar

Bárbara de Alencar (1760-1832), avó do escritor José de Alencar e a primeira presa política da história brasileira, ganhou fama no Crato (CE), no Vale do Cariri, como uma mulher independente, rica e fazendeira, numa região conhecida pelo patriarcado, apoio à monarquia e completa submissão das mulheres. Católica fervorosa, Dona Barbara do Crato ficou viúva… Continue a ler »A primeira presa política do Brasil

Um dos poucos movimentos pela independência da era colonial liderados por negros, a Conjuração Baiana (1798-1799) teve início quando ex-escravos, pequenos comerciantes, alfaiates e soldados se organizaram para se rebelar contra a alta dos preços dos alimentos e os impostos da Corte, além de pedir o fim da escravidão. O soldado Luiz Gonzaga das Virgens… Continue a ler »Os heróis que não viraram nome de rua

Descendente de escravos sudaneses, a baiana Maria Felipa de Oliveira ganhava a vida na Ilha de Itaparica vendendo mariscos. Bonita, alta e forte (jogava capoeira), teve participação fundamental na Independência da Bahia (1823), movimento que marcou a expulsão das tropas portuguesas do estado meses após o Grito do Ipiranga. Tinha pouco mais de 20 anos… Continue a ler »Reconhecimento tardio

Joaquim da Silva Rabelo (1779-1825) nasceu no Recife e depois de ser consagrado frei carmelita adotou o nome de Joaquim do Amor Divino Caneca (o último sobrenome em homenagem ao pai, que fabricava canecas). Mas o religioso, professor e jornalista entraria para a história como Frei Caneca, um adepto das ideias liberais e republicanas que… Continue a ler »O líder revolucionário que morreu como mártir

O abolicionista, monarquista e engenheiro baiano André Rebouças (1838-1898) inscreveu seu nome na história do Brasil pelas obras de infraestrutura que planejou na época do Segundo Reinado e pela luta abolicionista. Oriundo de uma família de afrodescendentes – sua mãe era filha de comerciantes e seu pai, um advogado autodidata de grande prestígio na época,… Continue a ler »O legado de André Rebouças

Considerado o maior líder negro da história do Brasil, Zumbi (1655-1695) foi o último comandante do Quilombo de Palmares (1597-1694), o maior e mais duradouro quilombo da época colonial. Encravado numa área de difícil acesso no alto da Serra da Barriga, na então província de Pernambuco (hoje a região pertence a Alagoas), o Quilombo dos… Continue a ler »O maior líder negro da história do Brasil

José Plácido de Castro (1873-1908) entrou para a história como o líder militar da revolta dos seringueiros brasileiros contra o governo boliviano, cuja vitória no campo de batalha abriu caminho para a incorporação do Acre (que pertencia à Bolívia) ao território brasileiro. Filho, neto e bisneto de militares gaúchos, Plácido ingressou na Escola Militar gaúcha… Continue a ler »O gaúcho que liderou a conquista do Acre