Curiosidades

Em 1830, um ano antes de ir embora do Brasil para o exílio, Dom Pedro I comprou a Fazenda do Córrego Ceco, onde hoje é o Primeiro Distrito de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Após sua morte, em 1834, Dom Pedro II a herdou e, tempos depois, resolveu arrendá-la, como forma de incentivar uma ocupação… Continue a ler »‘Taxa do príncipe’

Os dois imperadores do Brasil ‘descansam’ em solo tupiniquim. Embora ambos saíram daqui para o exílio e tenham ‘partido’ na Europa (Dom Pedro I em Portugal e Dom Pedro II na França), os seus restos mortais voltaram para cá. O primeiro morreu em Portugal, em 1834, em decorrência de uma tuberculose. Foi enterrado no Mosteiro… Continue a ler »‘Última morada’ de Dom Pedro I e II

Um dos casais mais famosos da história brasileira foi Dom Pedro I e Domitila de Castro do Canto e Mello. Ainda que o príncipe fosse casado com Maria Leopoldina, teve uma paixão avassaladora pela moça, então com 25 anos, que protagonizou sua lista de amantes e ficou conhecida como Marquesa de Santos. A partir da… Continue a ler »Não apenas cartas de amor

Fundado por Dom João VI em junho de 1818, o Museu Nacional do Rio de Janeiro é a mais antiga instituição histórica do país. Inicialmente ficou alocado no Campo de Santana, no Centro da cidade, e em 1892 foi transferido para o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, antiga residência da família… Continue a ler »Das cinzas

Verde, amarelo, azul e branco. Está lançado o desafio: como surgiram as cores da bandeira brasileira que conhecemos hoje? As respostas parecem claras, mas nem tanto. Ao contrário do que muitos pensam, inicialmente o verde não nasceu para representar as matas – que, convenhamos, clamam por preservação -, mas sim a Casa de Bragança, da… Continue a ler »Cores da bandeira

Aqueles que partiram para outro plano são homenageados, há muitos séculos, no dia 2 de novembro. Acredita-se que os rituais de despedida ajudam a superar a perda dos entes queridos. A data foi criada pelo abade francês Odilo de Cluny que, por volta do ano 1030, nomeou a efeméride de Dia de Todas as Almas,… Continue a ler »A Hora do Adeus

A cidade histórica de Paraty, no litoral fluminense, viveu sua época de riqueza no século 18, quando seu porto foi utilizado para escoar a produção de ouro e diamantes das cidades mineiras em direção à Europa. Por volta de 1720, quando a cidade se consolidou como entreposto comercial, já havia sinais de presença da Maçonaria… Continue a ler »Os símbolos da Maçonaria em Paraty

Antes de deixar o Brasil após abdicar da Coroa, em 1831, D. Pedro I escolheu três pessoas de confiança para cuidar dos filhos que permaneceram no país: José Bonifácio, tutor oficial do herdeiro e futuro imperador Pedro II, a condessa de Belmonte e o negro Rafael – um ex-escravo, veterano da Guerra Cisplatina, que o… Continue a ler »O Anjo Negro de D. Pedro II

Meio de transporte urbano surgido na Antiguidade, a liteira foi largamente utilizada no período colonial do Brasil para deslocamentos curtos. Sua viabilidade — principalmente em cidades como Ouro Preto e Salvador, com ladeiras íngremes — foi assegurada com uso de mão-de-obra escrava, que carregava o passageiro sentado numa cadeira. A opção pelo uso de liteiras… Continue a ler »Liteira, o meio de transporte da era colonial movido por escravos

O Brasil independente viveu 67 anos sob regime monárquico, até a Proclamação da República, em 1889. Símbolo máximo do poder real, a coroa do segundo e último imperador do Brasil, D. Pedro II (1825-1891), manteve a tradição de luxo, requinte e simbologia que sempre marcou as casas reais ao longo da história. D. Pedro II,… Continue a ler »Símbolo da monarquia brasileira, coroa de D. Pedro II pesa 2 quilos

O imperador D. Pedro II (1825-1881) ficou conhecido por seu refinamento intelectual. Mesmo sendo sempre considerado brilhante, uma faceta surpreendente marcou sua biografia — o aprendizado de idiomas e a intensa dedicação em traduzir obras clássicas. O imperador brasileiro falava alemão, italiano, espanhol, francês, latim, hebraico e tupi-guarani. Lia grego, árabe, sânscrito e provençal. Não… Continue a ler »D. Pedro II, o imperador poliglota que traduziu “As Mil e Uma Noites” do árabe

Em meio a inúmeras rebeliões e conflitos quer eclodiram no país após a independência de Portugal, um episódio pouco explorado pela historiografia envolvendo estrangeiros chamou a atenção por ter causado pânico no Rio de Janeiro entre 9 e 12 de junho de 1828 – a Revolta dos Mercenários. Naquele ano, o governo imperial fazia grande… Continue a ler »Revolta dos Mercenários causou pânico no Rio de Janeiro em 1828

Consideradas um dos cartões postais do Rio de Janeiro, as palmeiras imperiais do Jardim Botânico têm uma história que se confunde com a chegada da família real ao Brasil, em 1808. O primeiro exemplar, uma Roystonea Oleracea, foi plantada pelo então príncipe regente, D. João, em 1809. Também conhecida como Palma Mater, a espécie é originária… Continue a ler »Semente contrabandeada das Ilhas Maurício deu origem às palmeiras imperiais do Jardim Botânico do Rio

Francisco Fernando de Orléans (1818-1900), o príncipe de Joinville, entrou para a história como comandante da esquadra francesa encarregada de repatriar os restos mortais de Napoleão Bonaparte (1769-1821), sepultados duas décadas antes na Ilha de Santa Helena. Também ficou conhecido por ter se casado com D. Francisca de Bragança (1824-1898), uma das filhas de D. Pedro… Continue a ler »O príncipe francês que levou uma surra na Bahia

A palavra calabouço é definida no dicionário como um local de detenção provisória ou preventiva. Durante a escravidão no Brasil, porém, a palavra foi usada para dar nome a uma casa pública do Rio de Janeiro exclusiva para castigo dos escravizados. Criado por decreto em 1693, o Calabouço foi erguido no complexo do Forte de… Continue a ler »Calabouço, a masmorra criada pelo Estado para torturar escravizados

Um dos episódios mais emblemáticos ocorridos durante o processo de independência do Brasil foi o juramento do rei D. João VI à Constituição espanhola de 1812. O fato inusitado – juramento de um monarca à Constituição de outro país – foi resultado da Revolução Liberal do Porto, deflagrada em agosto de 1820, que tinha, entre… Continue a ler »As 24 horas que a Constituição da Espanha, jurada por D. João VI, vigorou no Brasil

A história do meteorito de Bendegó começa há milhares de anos, quando o siderito de 5,36 toneladas caiu na região onde hoje se encontra a cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia. Encontrado em 1784 por um garoto que tocava gado na área rural, foram necessários 104 anos para que a pedra gigante fosse… Continue a ler »A maldição do meteorito de Bendegó

A declaração de independência de Portugal, oficializada pela historiografia com o Grito do Ipiranga de D. Pedro, em 7 de setembro de 1882, esconde um detalhe nem sempre lembrado nas comemorações em torno da data – o Brasil independente nasceu como um país literalmente falido. Chega a ser surpreendente que D. Pedro I, coroado imperador… Continue a ler »Brasil, o país que nasceu falido

Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867), a Marquesa de Santos, entrou para a história como amante de D. Pedro I, com quem manteve um tórrido romance que durou sete anos (1822-1829) e gerou cinco filhos com o imperador brasileiro. Mesmo à sombra da imperatriz Leopoldina – a esposa oficial do monarca brasileiro, que morreria… Continue a ler »A boa vida da Marquesa de Santos após o fim do romance com D. Pedro I

D. João VI entrou para a história do Brasil como o primeiro monarca a criar um banco para pagar as despesas da Corte e, anos depois, contribuir de forma decisiva para sua falência ao literalmente assaltar os cofres da instituição antes da viagem de volta para Portugal — levando todos os metais preciosos e joias… Continue a ler »D. João VI e o assalto ao Banco do Brasil

A ligação da princesa Isabel (1846-1921), a Redentora, com o fim da escravidão vai além da assinatura protocolar da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, que concedeu liberdade total aos cerca de 700 mil escravos que ainda existiam no Brasil. A filha do imperador D. Pedro II se envolveu diretamente com líderes abolicionistas… Continue a ler »As camélias abolicionistas da princesa Isabel

O general português Jorge Avilez Tavares foi um personagem ilustre do famoso episódio do Dia do Fico de D. Pedro, em 9 de janeiro de 1822. O então príncipe-regente estava sendo pressionado para voltar a Portugal desde a partida de D. João VI, em abril de 1821, como consequência da Revolução Liberal do Porto de… Continue a ler »O general português que tentou enquadrar D. Pedro

O Brasil é o estranho caso de um país cuja primeira Constituição – que deveria ser redigida por meio de uma Assembleia Constituinte — não chegou a sair do papel.  A convocação da Assembleia Constituinte foi feita pelo então príncipe D. Pedro em junho de 1822, pouco antes da declaração de independência, e só iniciou… Continue a ler »Primeira Constituição do país não saiu do papel

Durante mais de 300 anos do período colonial, a Coroa portuguesa proibiu a publicação de jornais e livros no Brasil. Entre as novidades civilizatórias introduzidas por D. João VI depois da transferência da família real para o país, em 1808, foi criada a Imprensa Régia, por meio do qual periódicos poderiam ser impressos sob supervisão… Continue a ler »Imprensa nasceu no Brasil sob censura

Todo brasileiro aprende na escola que a independência do Brasil ocorreu no dia 7 de setembro de 1822, num evento conhecido como Grito do Ipiranga – numa referência ao ato de D. Pedro, às margens do córrego Ipiranga, de declarar a separação de Portugal e o surgimento de um novo país, após receber cartas da… Continue a ler »O grito que não teve eco

Programada com toda pompa pelo governo militar, a transferência de Portugal para o Brasil dos restos mortais de D. Pedro I, durante as comemorações do sesquicentenário da independência, em 1972, acabou causando um incidente diplomático. Após passar por todas as capitais brasileiras, onde foi homenageado, o caixão com os restos do primeiro imperador não coube… Continue a ler »O caixão da discórdia

O gentílico “brasileiro” nem sempre foi usado para se referir a quem nasce no Brasil. Na época colonial, os naturais do Brasil eram chamados de brasilianos ou brasilienses. Isso porque, na língua portuguesa, o sufixo -EIRO é muito usado para indicar profissão ou atividade: jornaleiro, sapateiro, cabeleireiro, ferreiro, etc. Assim, “brasileiro” era a denominação dos… Continue a ler »Origem do gentílico ‘brasileiro’

O que não faltava na vida de Dom Pedro I eram mulheres e amigos. Mas nem todos deste último grupo eram, digamos, boas companhias. Muitos aproveitavam a proximidade com ele para colocar a mão no dinheiro público e angariar cargos importantes. Entre os que estavam mais próximos do príncipe, destacam-se Francisco Gomes da Silva, conhecido… Continue a ler »Amigos, pero…

De onde veio a inspiração para a bandeira brasileira, cujo dia é comemorado 19 de novembro? Da Bandeira do Império, desenhada por Jean Baptiste Debret em 1822 – que no lugar da esfera azul tinha o brasão com ramos de café e tabaco, além de uma coroa dourada, que representava a monarquia do Brasil Imperial.… Continue a ler »Dia da Bandeira

É sabido que José Bonifácio integrava a loja maçônica Grande Oriente, que ficava no Rio de Janeiro na época da independência. E como era chamado pelos outros integrantes? Pitágoras. No grupo ocupou os cargos de Grão-Mestre Geral, quando Joaquim Gonçalves Ledo foi eleito o Primeiro Grande Vigilante. Este liderava um grupo contrário a Bonifácio que,… Continue a ler »Pitágoras?

Embora Dom Pedro I tenha passado a maior parte de sua vida em solo brasileiro, onde chegou com quase 10 anos de idade – em 1808 – , foi no seu país natal, Portugal, que ele partiu para outra dimensão. Sua despedida foi em 10 de setembro de 1934, aos 36 anos de idade, depois… Continue a ler »Em solo português

Dom Pedro I tem fama de mulherengo. Mas dos romances que travou em solos brasileiros um, em especial, entrou para a história: o que teve com Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos. Ela o conheceu em São Paulo, dias antes da proclamação da Independência. Ele a chamava de Titila e ela… Continue a ler »Titília e Demonão

Quem percorreu as escadas do Museu do Ipiranga certamente saiu de frente do salão nobre, onde está o famoso quadro de Pedro Américo, que popularizou a cena do Grito do Ipiranga, pintado em 1888. Nele, o príncipe aparece cercado pela guarda imperial, usava um uniforme inexistente na época. Quem os transporta? Belíssimos cavalos, mas quem… Continue a ler »Imagem emblemática

Ao ser convidado a se retirar do Brasil, por pressão do Exército, Dom Pedro I abriu mão do poder às 2h da manhã de 7 de abril de 1831. Foi para Portugal e deixou um documento curto e grosso: “Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que muito voluntariamente hei abdicado na pessoa… Continue a ler »Curto e grosso

É fato que a subida de serra que  Dom Pedro I tinha de enfrentar antes de chegar ao Ipiranga não era fácil. O que ele não contava, no entanto, é que durante o percurso teria de lidar com limitações, digamos, físicas. Segundo o escritor Laurentino Gomes publicou no livro 1808, o príncipe comeu um alimento… Continue a ler »Dor de barriga

Quando se fala em independência do Brasil a imagem que tem é que apenas Dom Pedro I tratou dos trâmites para efetivá-la. Gritou, assinou, promulgou. Nada. O decreto da independência, na verdade, foi assinado por Maria Leopoldina, sua mulher. Isso porque em decreto de 13 de agosto de 1822 ele a nomeou como Chefe de… Continue a ler »Quem assinou?

O que não falta é homenagem a José Bonifácio em São Paulo. A começar pela Praça do Patriarca, no Centro da cidade, ao lado de onde hoje é a sede da prefeitura municipal. Quem passa por lá pode reparar em uma estátua doada pela comunidade libanesa de São Paulo, da qual fazia parte o ex-prefeito… Continue a ler »Homenagens