Processo de independência ganha força, com participação de pessoas próximas a D. Pedro, incluindo D. Maria Leopoldina, sua esposa, e José Bonifácio de Andrada e Silva, seu conselheiro mais importante
Um abaixo-assinado com 8 mil assinaturas entregue a D. Pedro no Senado exige a permanência do príncipe regente no Brasil; D. Pedro acata a sugestão, no que ficou conhecido como Dia do Fico
D. Pedro organiza um ministério formado só por portugueses nascidos no Brasil, sob a chefia de José Bonifácio, nomeado chanceler
Num desafio às Cortes Portuguesas, ministros de D. Pedro instituem o chamado Cumpra-se, decreto determinando que leis baixadas em Portugal só valeriam no Brasil com aprovação pessoal do príncipe
Convocada eleição para formação no Brasil de uma Assembleia Constituinte; governo brasileiro proíbe desembarque de tropas portuguesas
D. Pedro viaja para São Paulo para firmar alianças com os fazendeiros de café e preparar terreno para a Independência; antes, nomeia, como era de costume, D. Maria Leopoldina como chefe provisória do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil
Cortes determinam retorno imediato de D. Pedro a Portugal e o fim de medidas em vigor no Brasil tidas como “privilégios”; ministros de D. Pedro são acusados de traição
D. Maria Leopoldina e outras pessoas enviam carta a D. Pedro por meio de emissário, informando do aumento da tensão com as Cortes de Lisboa; às margens do Ipiranga, ocorre algo muito menor e menos impactante do que se costuma acreditar: D. Pedro informa sua comitiva de que a independência é inevitável
Durante comemoração de seu 24º aniversário, D. Pedro é aclamado imperador por uma multidão no Rio de Janeiro, considerado marco principal da independência
Eclodem conflitos de apoio à Coroa portuguesa, as chamadas Guerras da Independência, em várias províncias: Bahia, Grão-Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e província Cisplatina (atual Uruguai)
D. Pedro é coroado imperador e adota o título de D. Pedro I, dando início ao Primeiro Reinado (1822-1831)