Fugindo da invasão do imperador francês Napoleão Bonaparte a Portugal, D. João desembarca no Brasil – primeiro na Bahia, depois no Rio de Janeiro –, marcando a transferência da sede da Monarquia portuguesa para o Brasil e, na prática, acabando com sua condição de colônia
Carta-régia determina abertura dos portos do Brasil “a todas as nações amigas”, medida que marca o fim do Pacto Colonial, que até então só permitia o comércio direto entre a colônia (Brasil) e sua Metrópole (Portugal) ou territórios por ela autorizados
Por meio de alvará do príncipe regente D. João é criado o Banco do Brasil, primeira instituição bancária a operar no país
Coroa cria a Imprensa Régia e publica o primeiro jornal da colônia, a Gazeta do Rio de Janeiro. Jornais de moderada oposição, como o Correio Braziliense, criado no mesmo ano, não eram impressos no Brasil, mas nele circulavam
Criada a Faculdade de Medicina da Bahia, a primeira de curso superior no país, e logo em seguida a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
D. João cria a Biblioteca Nacional do Brasil, com o acervo transferido de Lisboa, considerada hoje pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e a maior da América Latina
Guerras de extermínio movidas pela Corte do Brasil miram populações indígenas