O caixão da discórdia

Programada com toda pompa pelo governo militar, a transferência de Portugal para o Brasil dos restos mortais de D. Pedro I, durante as comemorações do sesquicentenário da independência, em 1972, acabou causando um incidente diplomático. Após passar por todas as capitais brasileiras, onde foi homenageado, o caixão com os restos do primeiro imperador não coube no local onde deveria ser definitivamente guardado, no interior da Cripta Imperial. O conjunto formado por um caixão de chumbo com as armas de Portugal colocado dentro de outro caixão, esse de madeira, era 8 centímetros maior do que o sarcófago que deveria contê-lo. Como as autoridades portuguesas não autorizaram sua redução foi preciso desmontar o sarcófago e aumentá-lo. Os restos de D. Pedro I só foram depositados na Cripta em 1976, quatro anos depois.

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