Das cinzas

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Fundado por Dom João VI em junho de 1818, o Museu Nacional do Rio de Janeiro é a mais antiga instituição histórica do país. Inicialmente ficou alocado no Campo de Santana, no Centro da cidade, e em 1892 foi transferido para o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, antiga residência da família real no Brasil – foi lá que a princesa Leopoldina assinou a Declaração de Independência do Brasil em 1822 . Devido à sua importância na trajetória brasileira, no espaço estavam guardadas preciosas peças do acervo nacional, estimada em 20 milhões de itens, entre eles fósseis, múmias, peças indígenas e livros raros. Mas um incêndio de grandes proporções, em setembro de 2018, destruiu quase tudo que havia por lá, inclusive a edificação. Em 2020, nasceu o Projeto Museu Nacional Vive, com a finalidade de garantir a reconstrução do espaço e formar novo acervo, com doações. Em meio às comemorações do bicentenário da emancipação brasileira, em 2002 foi inaugurada a nova fachada, que passou por restauro, feito pelas mãos de 150 profissionais em dez meses. A previsão para 2023 é que será reformada e ampliada a Biblioteca Central e tenha início das obras internas do espaço. Segundo o site www.museunacionalvive.org.br, a previsão de reabertura do Museu deve ser até 2027.

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